Renata Bicalho

Escritora

Hoje acordei com preguiça. Preguiça de ler (tenho uma pilha de livros na fila de espera), preguiça de arrumar a casa, de cozinhar, de passear com o cachorro, de montar o quebra-cabeças mega complexo que está ocupando boa parte da mesa de jantar, enfim, preguiça de tudo. Desânimo geral, cansaço por essa quarentena que não termina nunca!

Tentei ler um pouco, mas faltava atenção para embarcar na história do livro. Dei uma voltinha pelas redes sociais e vi um desenho super bacana, inspirado em uma fotografia de uma família muito querida. Tive vontade de ter um desenho desses da minha família também. Pesquisei por alguns minutos sobre opções, mas acabei resolvendo tentar eu mesma fazer o tal desenho. Embarquei na “memory lane” em busca de uma foto em que nós quatro estivéssemos juntinhos e sorridentes, e, finalmente, comecei a aventura, usando a tecnologia como aliada nessa tarefa complicada.

Contornei a foto no tablet da melhor maneira que consegui, e então passei à fase de colorir. O dia voou e eu nem percebi. Minha criança interior ficou encantada por ter passado um dia inteiro desenhando e colorindo! Recomendo a terapia para os dias de desânimo: leve sua criança interior para fazer algo diferente, algo especial, algo que a deixe feliz. Valem manualidades, na verdade, vale qualquer tipo de artes, vale dançar, andar de bicicleta, caminhar na natureza, brincar no chão com as outras crianças da casa (se for o caso), imaginar figuras nas nuvens, procurar joaninhas nas plantas, ou qualquer outra atividade que devore o tempo e te traga leveza!

Segue o resultado do meu dia.

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